Foz Côa, na fronteira da Beira Alta com Trás-os-Montes, guarda o maior museu de arte paleolítica do mundo. Um museu a céu aberto, no vale do rio Côa, onde mais de mil gravuras em pedra, ao longo de 25km, estão identificadas como tendo sido produzidas desde há 25 mil anos. Mas Foz Côa oferece mais que este subtil e inquietante tesouro, oferece uma magnífica paisagem natural que brilha ainda mais quando visitada a partir do fim da tarde. António Martinho Baptista, o diretor do Parque Arqueológico do Côa, guia-nos numa inesquecível visita noturna ao vale e às gravuras que o celebrizaram a uma escala global.