O encontro de Antônio Conselheiro, ressurgindo nos sertões da Bahia, com seu próprio mito no imaginário popular. O filme é uma metáfora sobre os sertões, uma epopeia da saga desse peregrino. O filme se desenvolve seguindo duas linhas: a do sagrado ou apostolado, e a da campanha militar. A confluência dessa narrativa se dá no reencontro dos mitos do Cel. Moreira Cezar e do Antônio Conselheiro, o primeiro como Anticristo e o segundo como Iluminado. Em comum ambos têm a morte que os transformou em mito no imaginário popular, tal como o Demônio e o Santo. Um vive pelo outro. Ambos morrem, mas o mito, atemporal, sobrevive.